Nos últimos dias da gestão do prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, torna-se cada vez mais evidente uma tentativa deliberada de inviabilizar a administração que terá início em 1º de janeiro de 2025. Um exemplo claro dessa manobra é a corrida para concluir uma série de licitações de maneira apressada e questionável, aproveitando-se do apagar das luzes do mandato.
Diversos processos licitatórios estão sendo acelerados às vésperas do recesso, o que gera dúvidas sobre a lisura dessas contratações. Recentemente, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu uma licitação no valor de R$ 15 milhões, mas outras dezenas de licitações seguem em andamento. Entre elas, destaca-se a da Secretaria de Saúde, uma pasta que acumula dívidas superiores a R$ 150 milhões, refletindo a má gestão. A pressa em finalizar esses processos aponta para um possível compadrio e reforça a desconfiança sobre os reais interesses envolvidos.
Essas práticas, no entanto, vão de encontro ao que determina a Lei de Improbidade Administrativa. O artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal é claro ao vedar que gestores contraiam obrigações de despesa nos últimos dois quadrimestres do mandato sem que haja disponibilidade de caixa suficiente para o pagamento integral dentro do período ou sem que as parcelas futuras estejam devidamente garantidas.
Imperatriz enfrenta hoje uma crise dramática e melancólica. Enquanto a cidade vive um verdadeiro colapso administrativo, financeiro e de saúde pública, acumulando dívidas quase impagáveis, a gestão atual parece mais preocupada com disputas pessoais que estampam as manchetes locais. Essa irresponsabilidade administrativa, liderada por Assis Ramos, deixará um legado de futuros precatórios e sacrifícios financeiros para o município, prejudicando diretamente a população.
Os últimos 30 dias da gestão de Assis prometem ser os mais dramáticos da história recente de Imperatriz, marcando um desfecho triste para uma administração que deixou dívidas, dúvidas e descontentamento.
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