O deputado Dr. Yglésio (PSB) ocupou a tribuna, na sessão plenária desta terça-feira (2), para sugerir que a OAB-MA adote postura de maior transparência, inclusive com uso de urna eletrônica, na realização da nova eleição para a vaga da advocacia ao Quinto Constitucional do Tribunal de Justiça do Estado (TJMA).
O parlamentar observou que a OAB, ao anunciar o resultado da primeira eleição, foi logo em seguida forçada a cancelar a consulta feita à categoria porque verificou que havia uma lista de advogados que não estavam aptos a votar. Ao defender o uso da urna eletrônica, Yglésio afirmou que, num prazo de 60 dias, a urna está disponível para ser utilizada na nova eleição da OAB.
Yglésio frisou que houve uma abstenção dos aptos a votar de quase 5 mil advogados. “Votaram 8.000, 13.000 estavam aptos, ou seja, vai votar quem quiser se direcionar à OAB, às subseções nas urnas. O Tribunal Regional Eleitoral pode ajudar dando transparência e isenção a esse processo”, argumentou o deputado.
Ele explicou que, com a utilização de aplicativos, a possibilidade de fraude é altíssima. “Por que demorou mais de uma hora para totalizar e para soltar o resultado de uma eleição, já que com esse programa ELEJA, o resultado sai em 10 segundos? Por que demorou uma hora para sair este resultado?”, questionou.
Ao finalizar seu pronunciamento, Yglésio sugeriu que a comissão eleitoral que fez parte desse processo seja destituída e que não participe mais da nova consulta para manter a isenção.
“A ideia é que o Conselho Federal da OAB faça um monitoramento in loco aqui do processo eleitoral do Maranhão e que o Ministério Público Federal acompanhe esse processo. OAB sem transparência não existe. E não adianta tentar levar isso aqui para guerra de imprensa. Ninguém está politizando a questão de OAB. Não temos interesse político, nem preferência por nenhum desses candidatos aí”, concluiu.
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