A senadora Eliziane Gama chega ao auge da carreira política, mas pode definhar em função do abandono político a terra natal, Maranhão. Se não for candidata por São Paulo ou pelo Amapá nas próximas eleições, frustra quem acredita que em menos da metade do mandato poderá recuperar a desgastada imagem no Maranhão, onde foi eleita e acumula desgaste em função de vários motivos, principalmente a falta de compromisso.
Com Flávio Dino, por exemplo, o desdenhou em detrimento do senador Weverton Rocha, ao decidir contrária a decisão de Flávio em apoiar Carlos Brandão.
O desprestígio da senadora se acentua ao perder o próprio partido e ao galgar o PSDB, partido ainda sem candidatos ou qualquer perspectiva.
Com defesa dos evangélicos chegou a conquistar apoios em todo o estado, e perder na mesma velocidade. Eliziane Gama perdeu o partido para o irmão com a aval do presidente nacional, sinal claro de intensa insatisfação com a condução do seu mandato, a independência política e a dependência extrema do marido bem conhecido nas esferas policiais.
Eliziane pode até ser candidata a vice-presidente, e acalentar seu volumoso ego numa candidatura utópica de João Dória, mas pela trajetória fracassada no Maranhão, dificilmente vai conseguir ser senadora de novo pelo Maranhão...
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