A deputada estadual Detinha (PL) endossou, nesta terça-feira, 26, o discurso do marido, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), de que ambos teriam sido alvo de perseguição política na Operação Maranhão Nostrum, do Gaeco e da Polícia Civil, que os acusa de participar de um esquema que pode ter desviado até R$ 159 milhões em recursos públicos destinados a prefeituras ligadas ao grupo.
A parlamentar falou sobre o assunto em pronunciamento na Assembleia Legislativa e foi apoiada pelos deputados Hélio Soares, Leonardo Sá e Vinícius Louro, todos da bancada do PL na Casa.
O deputado César Pires (PV) solicitou posicionamento público da Procuradoria da Mulher da Assembleia em defesa de Detinha. Manifestaram-se, ainda, os deputados Zé Inácio (PT), Fábio Braga (SD) e Socorro Waquim (MDB).
Suspensão
Os atos referentes à Operação Maranhão Nostrum estão suspensos desde a sexta-feira passada, 22, quando desembargador Antônio Bayma Araújo, do Tribunal de Justiça do Maranhão, concedeu liminar em mandado de segurança protocolado pelos advogados do ex-prefeito de Araguanã Valmir Amorim (PL), também alvo da ação, e anulou a decisão do juiz Ronaldo Maciel, da 1ª Vara Criminal de São Luís, determinando a paralisação de toda a investigação. Ele também determinou a devolução de bens apreendidos.
O argumento é o de que a competência para julgar o caso seria do próprio TJ, uma vez que Josimar era deputado estadual quando dos fatos investigados.
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