Os e-sports estão atingindo patamares nunca antes imaginados. Para se ter ideia, os organizadores da Olimpíadas de Paris de 2024, segundo a BBC, estão negociando com a Federação Internacional de E-sports a inclusão dos esportes eletrônicos no evento.
Mas, ao contrário do que o Comitê Olímpico Internacional (COI) havia sinalizado, os e-sports não serão uma modalidade oficial da competição. A ideia agora é que apareçam como um esporte de demonstração.
No Brasil
Enquanto isso, aqui no Brasil, a Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aprovou
nesta quarta-feira (25) o projeto para regulamentação dos e-sports. Apresentada pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA) em janeiro, a proposta visa, por exemplo, reconhecer os jogadores profissionais de videogame como atletas e estipular 27 de
junho como o Dia do Esporte Eletrônico.
O projeto segue para análise da Comissão de Educação. Se receber mais esse aval, sem emendas, a proposta vai para votação no plenário e, na sequência, será encaminhada para a Câmara dos Deputados.
Investimento bilionário
Se alguém ainda tem dúvida de que os esports movimentam muito dinheiro, relatório do site The Esports Observer mostra que, no primeiro trimestre de 2018, as empresas do
setor já investiram US$ 2 bilhões no mercado.
Para termo de comparação, em 2017 inteiro foram destinados US$ 600 milhões aos esportes eletrônicos. Quer mais? A estimativa é que os e-sports faturem US$ 2 bilhões neste ano – em 2017, o arrecadamento foi de US$ 1,5 bilhão.
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