De dezembro até agora foram registrados na Delegacia da Mulher quatro casos de estupros ocorridos no conjunto habitacional Teotônio Vilela, bairro Bom Jesus, periferia de Imperatriz. Uma das vítimas foi abusada duas vezes. Apesar das denúncias, o agressor ainda não foi identificado e preso.
A última vítima foi atacada na madrugada de domingo (25), quando o estuprador arrombou as portas da frente dos fundos da casa da mulher, que mora sozinha com um filho. A vítima que prefere não se identificar, muito abalada, contou detalhes da ação, que por pouco não chegou a ser consumada.
“Eu comecei a gritar desesperada, sem roupa, ele tinha tirado a minha roupa. Saí gritando, batendo nas portas dos vizinhos”, relatou a mulher, que além de se defender, ainda teve a preocupação de proteger o filho.
O estuprador que estaca com o rosto vendado, fugiu pelos fundos, mas antes de fugir ameaçou a vítima prometendo voltar. Segundo a mulher, a polícia foi chamada duas vezes, mas não apareceu.
O que chama a atenção é que os ataques tem sempre as mesmas características. O homem que ainda não foi identificado, só ataca mulheres que moram sozinhas, entra pela porta da frente, de posse de uma faca, faz ameaças. Ele também faz questão de usar preservativo.
A polícia agora tenta identificar o responsável pelos estupros. “É realmente difícil porque ele utiliza-se de um pano no rosto. Ele só fica com as vistas para a vítima o olho. Mas nós estamos buscando por meio de técnicas de investigação tentar identificar e prender o agressor”, ressalta a delegada titular da Delegacia da Mulher, Sylvianne Tenório.
O residencial Teotônio Vilela tem 920 casas, e mesmo durante o dia, as portas das residências ficam fechadas. As mulheres estão assustadas com a onda de estupros ocorridas no bairro.
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